17/02/2015

COM LUÍSA DACOSTA, DE MÃOS DADAS, ESTRADA FORA…


A vida

Luísa Dacosta (1927-2015) é o pseudónimo de Maria Luísa Saraiva Pinto dos Santos (Ferreira da Costa, pelo casamento).
Professora, escritora – conto, romance, poesia, crónica, diário, literatura para crianças –, tradutora, antologiadora, ensaísta e crítica literária.


Nasceu a 16 de Fevereiro de 1927, em Vila Real. Na véspera de cumprir 88 anos, a escritora morreu em Matosinhos.

Formou-se em Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras de Lisboa, mas foi no Porto que veio a lecionar. Durante cerda de 30 anos, entre 1968-1997, foi professora do 2.º Ciclo do Ensino Básico, primeiro na Escola Ramalho Ortigão (1968-1976), depois na Escola Francisco Torrinha (1976-1997).

Participou, a partir de 1972, na experiência de Veiga Simão para o lançamento dos 7.º e 8.º anos de escolaridade e, ainda no âmbito pedagógico, em 1975 esteve em Timor integrada na comissão encarregada de fazer a remodelação dos programas de ensino deste território.
Luísa Dacosta iniciou a sua vida literária em 1955 com a publicação do livro de contos Província e afirmou-se como ensaísta com os volumes Aspectos do burguesismo literário (1959) e Notas de crítica literária (1959). O capítulo de sua autoria – «Literatura de autoria feminina», incluído na época contemporânea da História da literatura portuguesa (1973) de Óscar Lopes [História ilustrada das grandes literaturas, t. VIII, 2.º v., pp. 534-41] é um texto fecundo e interessante para os Estudos sobre Mulheres, nomeadamente as escritoras. Mais tarde, numa perspetiva inversa, estudará A mulher na obra de Antero (1991).


Na sua produção literária, com alguns paralelos com a de Irene Lisboa – a valorização do relato quotidiano, aparentemente vulgar e banal; o registo diarístico enfatizando o confessionalismo feminino; o gosto pela narrativa breve… – destacam-se ainda a sua jornada poética (Nos jardins do mar, 1981; A sombra do mar, 1999; e A maresia e o sargaço dos dias, 2002); os dois volumes autobiográficos, com títulos igualmente alusivos ao signo aquático – Na água do tempo: diário (1992) e Um olhar naufragado: diário II (2008); as coletâneas abundantes de crónicas pessoais (A-ver-o-mar, 1980; Corpo recusado, 1985; Morrer a Ocidente, 1990). Em 2000, publicaria o título romanesco O planeta desconhecido e romance da que fui antes de mim.

Na década de 60, Luísa Dacosta traduziu obras de Karl Bjarnhof (As estrelas empalidecem, 1960); Nathalie Sarraute (Planetarium, 1963), Simone de Beauvoir (Morte serena, 1966).

Foi a partir de 1969 que começou a escrever para o público infanto-juvenil. Estreou-se com O príncipe que guardava ovelhas (1970), livro que foi distinguido pelo Internacional Board on Books for Young People. Nunca mais interromperia esta sua dedicação ao livro para crianças. 

Prosseguiu com O Elefante Cor de Rosa (1974), Teatrinho do Romão (1977), A menina coração de pássaro (1978), A batalha de Aljubarrota (1985), História com recadinho (1986), Os Magos que não chegaram a Belém (1989), Sonhos na palma da mão (1990), Lá vai uma... lá vão duas... (1993), e muitos outros títulos. Recentemente, desde 2002, a sua obra para crianças foi reeditada pelas edições ASA na coleção OBRAS COMPLETAS DE LUÍSA DACOSTA PARA A INFÂNCIA, e às ilustrações de Jorge Pinheiro vieram juntar-se as de Cristina Valadas. De facto, ao longo da sua felicidade editorial, os seus livros foram enriquecidos com a colaboração de ilustradores e pintores: para além dos referidos, André Letria, Ângela Melo, Armando Alves, Francisco Santarém, Júlio Resende, Karin Somero, Manuela Bacelar, Maria Mendes, Marques Cruz e Tiago Manuel.


A sua atividade nesta área editorial inclui ainda a sua direção de coleções de livros para a infância.


Luísa Dacosta colaborou como crítica literária em páginas ou suplementos literários de jornais como O Comércio do Porto, O Jornal de Noticias, Diário Popular, A Capital  e JL: Jornal de Letras Artes e Ideias, e em numerosas revistas, nomeadamente: Seara Nova, Vértice, Vida Mundial, Raiz e Utopia, Gazeta Musical e de Todas as Artes e Colóquio/Letras.
A escritora está representada nas seguintes antologias, entre outras: Daqui houve Portugal (1969), de Eugénio de Andrade, Portugal – A Terra e o Homem, II Volume, 3.ª Série (1981) da Fundação Calouste Gulbenkian; De que são feitos os sonhos (Areal, 1985); Conto estrelas em ti: poesia para a infância (Campo das Letras, 2000); Contos da Cidade das Pontes (Porto: Ambar, 2001).

Em 1985, o Clube de Leitura da RTP, série dirigida por Carlos Correia, filmou o colóquio da escritora sobre o seu livro A Menina Coração de Pássaro.
Em 2004, por ocasião dos trinta anos do 25 de Abril e dos 150 anos da morte de Almeida Garrett,  foi uma das personalidades do Porto homenageadas pela Cooperativa Artística Árvore, na área da Educação. Recebeu diversas homenagens e prémios: em 1992, o Prémio Máxima de Literatura (por Na Água do Tempo – Diário); em 1994, o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (com Lá vai uma… lá vão duas…; em 2002, o prémio “Uma Vida, Uma Obra”, instituído pela Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, com o apoio da Delegação Regional de Cultura do Norte; em 2010, pela sua carreira literária, foi galardoada com o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora; e ainda, em 2011, foi homenageada nas Correntes d’Escritas, na Póvoa do Varzim.



A obra


Literatura para crianças




O príncipe que guardava ovelhas (conto). Porto: Figueirinhas, 1970; 2.ª ed., 1984; 3.ª ed., 1993; Porto: Asa, 2002 – em “Obras completas de Luísa Dacosta para a infância”, il. Jorge Pinheiro. / 4.ª ed., 2009.









O elefante cor de rosa: conto. Porto: Figueirinhas, 1974, il. Armando Alves; 2.ª ed., Porto: Civilização, 1996, il. Francisco Santarém; Porto: Asa, 2005, il. Armando Alves. / 2.ª ed., 2007. / 3.ª ed., 2008. / 4.ª ed., 2009. / 6.ª ed., 2013. / 7.ª ed., 2013. / 8.ª ed., 2013. / 9.ª ed., 2014.





Teatrinho do Romão. Porto: Figueirinhas, 1977, il. Jorge Pinheiro e Manuela Bacelar; 2.ª ed., 1987; 3.ª ed., 1996; 2013. / Porto: Asa, 2005 – em “Obras completas de Luísa Dacosta para a infância, il. Armando Alves.





A menina coração de pássaro. Porto: Figueirinhas, 1978, il. Jorge Pinheiro; 2.ª ed., Porto: Asa, 2002 – em “Obras completas de Luísa Dacosta para a infância”, il. Jorge Pinheiro. / 3.ª ed., 2009.








A batalha de Aljubarrota – texto de Luísa Dacosta inspirado em Fernão Lopes e Camões. Porto: Civilização, 1985, il. Marques Cruz.







História com recadinho. Porto: Figueirinhas, 1986, il. Karin Somero; 2.ª ed., 1996; Porto: Asa, 2010, il. Cristina Valadas. / 2.ª ed., 2013. / 5.ª ed., 2014.












Os Magos que não chegaram a Belém (conto). Porto: Figueirinhas, 1989. Aguarelas de Maria Mendes.









Sonhos na palma da mão. Porto: Porto Ed., 1990, il. Ângelo Melo / 1.ª ed., Porto: Asa, 2004, il. Cristina Valadas. / 2.ª ed., 2007. / 3.ª ed., 2008. / 5.ª ed., 2009.









Lá vai uma... lá vão duas... (reconto de textos da tradição oral). Porto: Civilização, 1993, il. Manuela Bacelar; Porto: Cooperativa Árvore, 1994; Alfragide: Asa, 2011, il. Cristina Valadas.




Aleluia, na Manhã – Edição especial com fac-símiles de Jorge Pinheiro. Porto: Cooperativa Árvore, 1994.






Robertices. Porto: Desabrochar, 1995, il. André Letria / Porto: Asa, 2001 – em “Obras completas de Luísa Dacosta para a infância”, il. Cristina Valadas. / 2.ª ed., 2006. / 4.ª ed., 2013. / 5.ª ed., 2013. / 6.ª ed., 2014.










Marés de Mar. Lisboa: Expo’98, 1998.







A rapariga e o sonho. Porto: Asa, 2001 – em “Obras completas de Luísa Dacosta para a infância”, il. Cristina Valadas. / 2.ª ed., 2006. / 3.ª ed., 2008. / 4.ª ed., 2010.








«A pedra do pão e o sonho», in GOMES, José António, coord. (2001) Contos da Cidade das Pontes. Porto: Ambar, 2001, p. 7-10.







Natal com aleluia (contos). - agrupa Os magos que não chegaram a Belém e Aleluia, na manhã. 2.ª ed., Porto: Asa, 2002, il. Maria Mendes, Jorge pinheiro – em “Obras completas de Luísa Dacosta para a infância”. - Capa de Armando Alves e il. de Maria Mendes e Jorge Pinheiro.









O perfume do sonho, na tarde. Porto: ASA, 2004 – em “Obras completas de Luísa Dacosta para a infância, il. Cristina Valadas. / 2.ª ed., 2008.




«A Ilha do Desterro», in Correntes D'escritas: revista de cultura literária da Póvoa de Varzim, n.º 3, Póvoa de Varzim, fev. 2004, p. 54-55.





O rapaz que sabia acordar a Primavera (conto). 1.ª ed., Porto: Asa, 2007 – em “Obras completas de Luísa Dacosta para a infância”, il. Cristina Valadas. / 2.ª ed., 2007. / 3.ª ed., 2009.



O freguês caloteiro. 2.ª ed., Porto: Asa, 2008, il. Cristina Valadas. / 2.ª ed., 8.ª tir., 2010.




Ficção, Crónica, Poesia, Diário, epistolografia



Vovó Ana, bisavó Filomena e eu (contos). Lisboa: Portugália, 1969; 2.ª ed., Porto: Figueirinhas, 1983; 3.ª ed., Porto: Asa, 2002.




  • Província (contos). Lisboa: Minerva, 1955, il. Carlos Botelho; 2.ª ed., 1984.
  • A-ver-o-mar: crónicas. Porto: Figueirinhas, nov. 1980.
  • Nos jardins do mar. Porto: Figueirinhas, 1981, il. Jorge Pinheiro.
  • Corpo recusado (crónica). Porto: Figueirinhas, 1985. – Com um desenho de José Rodrigues.
  • Morrer a Ocidente: crónicas. Porto: Figueirinhas, 1990.
  • Na água do tempo: diário. Lisboa: Quimera, 1992; 3.ª ed., Porto: Asa, 2005.

  • A sombra do mar: poesia. Póvoa de Varzim: Câmara Municipal, 1999. – Coleção de 9 postais; fotografias de Daniel Curval.
  • O planeta desconhecido e romance da que fui antes de mim (romance). Coimbra: Quimera, 2000.
  • Infância e palavra (poesia). Porto: Asa, 2001. – Col. “Pequeno Formato”, 10; com um desenho de Júlio Resende.
  • Crónicas2.ª ed. especial. Porto: Asa, 2001.
  • A maresia e o sargaço dos dias (poesia). Porto: Asa, 2002; 2007.
  • Um olhar naufragado: diário II; notas de leitura Paula Morão; dir. gráfica Armando Alves. Porto: Asa, 2008.
  • António José Saraiva e Luísa Dacosta: correspondência, ed., pref. e notas de Ernesto Rodrigues. Lisboa: Gradiva, 2011.


Antologias

  • De mãos dadas, estrada fora... I: Antologia (antologia de textos, de diferentes géneros e séculos, de autores de língua portuguesa; com sugestões de leitura). Porto: Figueirinhas, 1970; 2.ª ed., Porto: Asa, jun. 2002.
  • De mãos dadas, estrada fora... II: Antologia (antologia de textos). Porto: Figueirinhas, 1973; Porto: Asa, 2002 [5?].
  • De mãos dadas, estrada fora... III: antologia de textos, Porto: Figueirinhas, 1980, il. Jorge Pinheiro.


Ensaio, crítica, diversos

  • Aspectos do burguesismo literário (ensaio), separata de Gazeta Musical e de todas as Artes, 1959.
  • Notas de crítica literária (ensaio). Porto: Divulgação, 1959; reed. como Notas de leitura, 1960.
  • “Epopeia dos humildes” (para a história trágico-marítima dos poveiros de A. dos Santos Graça), separata de Póvoa de Varzim Boletim Cultural. Póvoa de Varzim: Câmara Municipal, 1982.
  • "Introdução" a O Gebo e a sombra; O rei imaginário; O doido e a morte / Raul Brandão. Porto: Civilização, 1983, p. 11-18.
  • «A felicidade não é o que temos, é o que somos» in SOARES, Luísa Ducla, org. (1985) Antologia diferente: de que são feitos os sonhos. Porto: Areal, p. 60-63.
  • Sargaços: catálogo de exposição [Álbum fotográfico] de Cristóvam Dias; texto Luísa Dacosta. Porto: Afrontamento, 2001.
  • «Bem hajam! Bem hajam!» (autobiografia), JL: Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 916, 9­22 de nov. 2005, p. 44.
  • «Autobiografia: alter-egos e outras alteridades na minha obra», in MORÃO, Paula e Carina Infante Carmo, org. (2008) Act 16 - Escrever a vida: verdade e ficção. Porto: Campo das Letras, p. 87-91.
  • Rosa Ramalho [9 postais coloridos] / recolha fotográfica por Armando Alves, Elvira Leite e Luísa Dacosta. Porto: Grupo AEL, 1985.
  • Azulejo [9 postais coloridos] / Armando Alves, Elvira Leite e Luísa Dacosta. Porto: Grupo AEL, 1985.
  • A mulher na obra de Antero – separata de Boletim Cultural da Câmara Municipal de Vila do Conde. Nova série, n.º 8, dez. 1991.
  • Antologia e retrato de uma pioneira / Maria Henriques Osswald ; selecção e pref. de Luísa Dacosta. Porto : Porto Editora, 1993.

Tradução

  • As estrelas empalidecem / Karl Bjarnhof; trad. Luísa Dacosta. Lisboa: Minerva, 1960.
  • Planetarium / Nathalie Sarraute; trad. Luísa Dacosta. Lisboa: Minerva, 1963.
  • Morte Serena / Simone de Beauvoir; trad. Luísa Dacosta. Lisboa: Minotauro, 1966, capa: Jorge Pinheiro.

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Alguns estudos sobre a sua obra

  • AA.VV (2002), Um sopro de respiração: homenagem a Luísa Dacosta, org. Árvore - Cooperativa de Actividades Artísticas; coord. Manuela de Abreu e Lima; textos Jorge Ginja, Luísa Dacosta, José António Gomes; fot. Jorge Coelho. Lisboa: Ministério da Cultura: Delegação Regional da Cultura do Norte.
  • AZEVEDO, Fernando J. Fraga de (2005), «O elefante cor de rosa, de Luísa Dacosta: a interacção semiótica texto­imagem na escrita literária para crianças», in HOMEM, Rui Carvalho; Maria de Fátima Lambert (org.), Olhares e escritas: ensaios sobre a palavra e imagem. Porto: Faculdade de Letras da Univ. do Porto, p. 163­170. – Acessível online: http://hdl.handle.net/1822/6517.
  • BORGES, Paula (2004), Luísa Dacosta: escrever à beira-mágoa, tese de mestrado [sobre "Aver-o-Mar" e "Morrer a Ocidente"], Ponta Delgada, Fac. de Letras da Univ. dos Açores.
  • CASTRO, Laura, coord. e recolha de textos (2002, jun.), Luísa Dacosta: entre sílabas e luz: pequena fotobiografia. Porto. Asa.
  • COUTO, Patrícia Maria de Sousa (2004), A obra infanto-juvenil de Luísa Dacosta: o deslumbramento da palavra, tese de mestrado, Porto, Fac. de Letras da Univ. do Porto.
  • FERREIRA, Isabel A. (2006, fev.), Luísa Dacosta “no sonho, a liberdade…”. [Santo Tirso]: edição de autor. – [260 p.].
  • FLORÊNCIO, Violante (1997), «A obra literária para crianças de Luísa Dacosta: o deslumbramento pela palavra» in RILP – Revista Internacional de Língua Portuguesa, n.º 17, jul. 1997, p. 72-79.
  • GOMES, José António (1991), «Luísa Dacosta e Ângela Melo, com as mãos no sonho», in Literatura para crianças e jovens: alguns percursos. Lisboa: Caminho.
  • GOMES, José António (1997), «Sobre a obra de Luísa Dacosta», in Livro de pequenas viagens. Matosinhos: Contemporânea, p. 55-78.
  • GOMES, José António (2002), «“Um sopro de respiração”: Luísa Dacosta, a pintura e a ilustração», in Malasartes – Cadernos de Literatura para a Infância e a Juventude, n.º 9, out. 2002, p. 32-33.
  • GOMES, José António (2003), Espelhos e Sombras: representações do eu em Luísa Dacosta, tese de doutoramento, Lisboa, Fac. de Letras da Univ. Nova, 2003.
  • GOMES, José António, introd., seleç. e notas (2005) Houve um tempo longe: Vila Real de Trás-os-Montes na obra de Luísa Dacosta (antologia). Porto: Asa.

  • HERDEIRO, Bernardette (1987), «Luísa Dacosta: um projecto de escrita onde cabe a infância», Colóquio/Letras, n.º 97, p. 84-86.
  • LOPES, Teresa Rita (2002), «Parabéns Luísa Dacosta», Malasartes, n.º 9, out. 2002, p. 11-12.
  • MORÃO, Paula. «A Poética de Luísa Dacosta: jardins submersos e outros espelhos», Malasartes, n.º 9, out. 2002, p. 3-10.
  • PEREIRA, Cláudia Sousa (2002), «“Dar palavras, trazer memórias, soltar sonhos”: os livros que Luísa Dacosta escreveu para a infância», Malasartes, n.º 9, out. 2002, p. 13-26.
  • RODRIGUES, Ernesto, ed., pref. e notas (2011) António José Saraiva e Luísa Dacosta: correspondência. Lisboa: Gradiva, 2011.
  • SEIXO, Maria Alzira (2001) Eu fui ao mar às laranjas: ensaio sobre Luísa Dacosta. Porto: ASA.
  • TOPA, Francisco (2002), O saber dos saberes: o conto popular em três obras infantis de Luísa Dacosta, separata da Rev. da Faculdade de Letras. Línguas e Literaturas, v. 19, Porto: Universidade, 2002, pp. 553-558; reprod. também em: Malasartes, n.º 9, out. 2002, p. 27-30.


Referências





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